É fato que os pais querem auxiliar nas escolhas profissionais dos filhos, cuidando para que não peguem atalhos arriscados ou caminhos tortuosos. Bom, mas qual é o limite dessa interferência?
Analisar as crenças e envolvimento familiar de cada um, as influências que serão levadas adiante, o caminho que cada um quer e que dá conta de assumir são coisa que podem e devem ser analisadas em conjunto, pelo núcleo familiar. Mas cuidado: nada que faça parte do mundo interno de cada um e de sua realidade deve ser ignorado, ainda que possa parecer fora de contexto. Pode ser questionado, sim, pelo próprio jovem, a partir de suas descobertas pessoais e do verdadeiro autoconhecimento adquirido. Mas somente por ele mesmo, e não por pessoas de fora, que simplesmente acham que esta ou aquela profissão é adequada.
Na hora de decisão profissional, o importante é o velho e sábio recurso: “Conhece-te a ti mesmo”. E a partir disso, encontrar a profissão adequada para o perfil de cada um. Por isso, fica a dica para os pais: se quiser ajudar seu filho a fazer a melhor escolha, ajude-o a se conhecer melhor e a fazer os questionamentos que vão clarear os caminhos que ele pretende seguir.