Entendo o ser humano como um nó de relações consigo, com o mundo e com o outro. Somos parte integrante da natureza e ao mesmo tempo nos distinguimos dela por causa do nosso poder de interação consciente, pela criação de uma segunda natureza que se chama cultura e que, como a etimologia desse nome indica, tem a ver fundamentalmente com o cultivo, o cuidado e a atenção a si e ao outro. Somos, portanto, semelhantes aqueles “nós” que se desatam à medida que nos tornamos maleáveis e capazes de nos abraçarmos nas nossas diferenças e peculiaridades, permitindo que brotem em nós as sementes do amor, da justiça, da fraternidade, da bondade e da alegria. Somos também como um barril ou como um tonel de carvalho preparado para acolher as múltiplas possibilidades de conhecimentos e deixá-los curtir no tempo próprio de cada um, transformando saberes em sabores como um bom vinho curtido no tempo da paciência, da espera amorosa, do desejo de compartilhar novidades às pessoas de todas as idades. Conhecimento que, curtido no respeito ao tempo do aprendiz, pode se transformar em sabedoria que tempera e dá sentido ao existir humano.
Somos um novelo de fios interligados com outros fios de outros novelos. Fios de um conhecimento que nunca está totalmente pronto, acabado, mas sempre em processo de construção, uma vez que ao mesmo tempo somos agentes e destinatários da humana busca do saber; enfim, somos eternos aprendizes. Fios de um conhecimento que não é da ordem puramente racional, instrumental, teórica, mas é também de natureza prática e afetiva. O benificiário desse conhecimento é o ser humano compreendido como um todo aberto e dinâmico, composto de uma estrutura complexa formada de corpo, mente, afeto, intelecção e espiritualidade.
Humanizar é a tarefa de cada um de nós. Humanizar a si e humanizar o outro, com o outro, pelo outro, numa dinâmica que pode ser compreendida como alteridade pois implica tratar o outro sempre a partir da dinâmica do encontro entre duas liberdades que nunca se esgotam e sempre se interagem. Alteridade que implica no contato cuidadoso com o outro, que como eu, é diversidade ímpar em busca de um par, isto é, de conexão. Através dos encontros cotidianos, formais e informais, planejados e casuais, a partir dos quais damos sentido ao nosso existir, nós consolidamos nosso processo de humanização, isto é, a nossa educação pessoal e comunitária.
A PESSOA E O CUIDAR SOB O PONTO DE VISTA FILOSÓFICO
Numa perspectiva filosófica, o cuidado pode ser compreendido como um modo de ser, sem o qual nós, como animais, deixamos de ser humanos e continuamos apenas animais. Para sermos humanos não basta que assim nos definamos; não é suficiente que nos afirmemos como homo sapiens, pois isso seria mera pretensão que não se concretizaria sem a atenção e o cuidado constantes sobre nossa própria racionalidade. Nosso conhecimento deixado à mercê dos interesses egoístas e sem um olhar cuidadoso para com os outros conhecimentos dos outros sujeitos serviria apenas para a dominação e a domesticação do outro. Numa perspectiva filosófica, portanto, podemos afirmar que o ser humano vive o significado de sua própria vida por meio do cuidado, que é o “ethos”, sua morada, casa, abrigo vital. Como Coaches/educadores e coachees/educandos que somos a todo tempo, seja em casa, na escola ou na rua, precisamos assimilar o cuidado como um ideal ético uma vez que ele permite que nos desloquemos de nossa realidade (do nosso casulo) para a realidade do outro. Surge, desse modo, uma outra nuance do cuidado que vai além de sua dimensão puramente individual para uma dimensão relacional. Desse modo, o “eu” sai do seu isolamento narcisista para se apresentar e permanecer com o outro e para o outro. O cuidado de si movimenta-se para o cuidado e o interesse pelo outro.
Para o psicanalista alemão, filósofo e sociólogo Erich Fromm, o ser humano é um ser sempre inacabado, em construção. As bases do seu ser são construídas pelos outros e passam por um processo contínuo de desconstrução e reconstrução. Percebe-se, então, que o ser humano é um sistema sempre aberto a novas possibilidades. Por isso, o ato humano de educar precisa ser dinâmico, dialogante, compreensivo, aberto, propositivo, proativo, e não passivo, autoritário, fechado e impositivo. Precisa incluir em suas estratégias condições para envolver o educando no seu processo de crescimento, que não se dá apenas na sua dimensão cognitiva, mas também afetiva. O sujeito da aprendizagem precisa se sentir partícipe do seu próprio aprendizado, envolvendo-se nele e não atuando como mero expectador. Como Coach e educadora estou segura de que se quisermos obter eficácia e eficiência na arte de educar precisamos buscar alternativas sempre renovadas e contextualizadas que capacitem nossos educandos não apenas tecnicamente mas sobretudo humanamente. Para corroborar essa ideia apresento a seguinte reflexão de Erich Fromm: “O problema da existência do homem é, portanto, único em toda natureza: ele saiu da natureza por assim dizer, mas ainda está nela; é em parte divino e em parte animal; em parte infinito, em parte finito. A necessidade de encontrar soluções sempre renovadas para as contradições de sua existência, de encontrar formas cada vez mais elevadas de unidade com a natureza, com os seus próximos e consigo mesmo, é a fonte de todas as forças psíquicas motivadoras do homem, de todas as suas paixões, seus afetos e ansiedade”. FROMM, Erich. O Coração do Homem. 4. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1974, p. 38.
Essa compreensão do ser humano como um devir é complementada pelas ideias do filósofo e teólogo brasileiro Juvenal Arduini em seus escritos. Em uma de suas obras, “Antropologia – ousar para reinventar a humanidade”, o autor apresenta a pessoa como um ser complexo e ambivalente. Rejeita-se a concepção herdada da tradição filosófica grega que apresenta a racionalidade, o atributo da lógica, da pura racionalidade como o distintivo humano. Para o autor, essa não é uma verdade absoluta, pois os resultados da histórica atuação de nós humanos no mundo atestam que as consequências não foram apenas construtivas, mas muitas das vezes destrutivas e desastrosas. O homem é sapiens (um ser que sabe), mas também é um ser que sabe que não sabe tudo, sendo portanto limitado cognitivamente. Possui também dimensões sombrias, não totalmente racionais, ou simplesmente irracionais, semiconscientes e inconscientes, pulsões não apenas de vida, mas também de morte. Além de sapiens, o ser humano é, portanto, homo sapiens sapiens demens, isto é, descomedido, desiquilibrado. Essa hibridez humana precisa ser levada em conta para que não se tenha uma visão idílica, romântica da pessoa. O contrário dessa visão seria aquela imagem negativa que entende o ser do homem como violência natural, destruição básica. Nem essa visão pessimista, nem a outra de caráter exageradamente otimista são salutares. É importante, para a orientação e acompanhamento da pessoa através das técnicas do coaching que tenhamos uma visão realista do humano, que o perceba na sua hibridez e abertura fundamental para o aprendizado e evolução constante. Um crescimento que não é, de modo algum, linear, mas dialético. O crescimento não acontece a partir da negação, rejeição e eliminação do negativo no coachee/educando, mas através de uma ressignificação contínua que opera na compreensão e orientação para alcançar uma integração. O processo de desenvolvimento humano conduzido pelo coaching passa pela compreensão defendida pelo filósofo professor Juvenal Arduini de que se faz necessário entender o ser humano como um processo, fenômeno em andamento, em constante mudança. Nas palavras do autor, o ser humano pode compreendido como “cachoeira de decisões. Jamais concluído”. ARDUINI, Juvenal. Antropologia: Ousar para reinventar a humanidade. São Paulo: Paulus, 2002, p. 9. Nesse sentido, pode-se afirmar que o ser humano não é um ser totalmente determinado nem totalmente livre. Sua liberdade é situada e condicionada. Ele é um ser incompletamente determinado. Por isso como coaches/educadores podemos e devemos atuar sobre cada coachee/educando pro-ativamente, ajudando-o a se conhecer nas suas possibilidades e limitações, levando em conta os seus sonhos e traçando metas e meios para alcançar o fim que lhe faça mais feliz e realizado humana e profissionalmente na vida. O propósito a ser alcançado é que cada coachee/educando venha a se perceber não como um coadjuvante na vida, mas como seu ator principal, reinventando-se quando se fizer necessário, de forma inteligente, criativa e responsável. O Coach/educador precisa levar em conta que o coachee/educando é uma pessoa e não uma peça; é um fim em si mesmo e não um meio para se chegar a um fim; que não é um ser superior aos outros seres do universo, que é um ser inacabado e tem o direito de aprender para crescer sempre; nesse sentido, tem prioridade e deve ser tratado como pessoa e não como máquina que cumpre tarefas ou obedece a comandos. Cabe ao coach/educador ajudar o coachee/educando a construir sentidos para o seu existir, antes mesmo de ajudá-lo a se decidir por um curso a fazer ou por uma profissão a escolher. O Coach/educador não faz escolhas no lugar do coachee/educando; somente ajuda-o a compreender suas motivações, tendências, gostos e habilidades para que faça, por si, escolhas livres e sensatas, que os torne mais felizes como indivíduos e que contribuam positivamente com a sociedade na qual está inserido.
A ESTREITA RELAÇÃO ENTRE CUIDAR E HUMANIZAR NO ATO DE EDUCAR
O cuidado pode ser compreendido como uma atitude a ser realizada de forma humanizada, isto é, um cuidado que é humanizado. Nesse sentido, podemos dizer que seja uma consequência da humanização. Aquele que cuida precisa, sobretudo, querer e ser capaz de compreender a si e ao outro. O encontro entre Coach/educador e coachee/educando precisa se dar a partir da noção de que ambos são sujeitos livres, situados no mundo: um encontro entre duas liberdades, duas histórias, sendo que nesse caso (de cuidador e cuidado), um deles se abre para doar e o outro para receber conhecimentos novos de modo dinâmico e interativo. O coaching se apresenta pois, como um compartilhamento e uma oferta de conhecimentos e experiências consentidos, desejados, queridos, e não obrigados ou forçados. O princípio norteador desse ato é a abertura para a troca, o intercâmbio. A postura requerida aos envolvidos nesse processo deve ser a de buscadores. O coachee/educando se movimenta no sentido de buscar respostas plausíveis para dar razão a sua existência no mundo, para dar um sentido a sua vida.
Como ser de liberdade e de linguagem, o indivíduo que se humaniza deve se perceber como um ser em busca de respostas convincentes para seus questionamentos básicos. Nesse sentido, deve perceber a prioridade das perguntas sobre as respostas. O educador/Coach deve ajudar seu coachee/educando a ativar o seu potencial, a acessar os seus talentos e habilidades, ampliando sua capacidade de fazer perguntas inteligentes em torno das questões fundamentais de sua existência e buscar dentro dele mesmo e através dos contextos do seu mundo circundante as respostas mais adequadas e que, possivelmente lhe venha a proporcionar recompensas básicas como alegria, bem estar, felicidade, além de outras consequências ligadas as funções sociais de cada escolha como justiça social, solidariedade, entre outras. Educador Coach é aquele que faz a diferença na vida de seu educando/coachee, tornando-se para ele um ativador de relacionamentos, um promotor de aprendizagens, um construtor de pontes, inspirador de sucesso pessoal e realização profissional, integrador humano, superador de conflitos, ampliador de mentalidade; enfim, um promotor de perguntas poderosas que o ajudem a encontrar respostas autênticas e verdadeiras. Dessa forma, pode-se dizer que o educador/Coach ideal é aquele que como queria Sócrates, o precursor da filosofia, ajuda o educando/coachee a ser seu próprio mestre interior, sendo capaz de propor perguntas inteligentes e questionadoras para as questões vitais, essenciais da vida, e capaz de encontrar a partir do seu interior as próprias respostas. O educador/Coach ideal seria, deste modo, aquele que, ao final de um tempo, depois de lhe oferecer ferramentas qualificadas para sua própria busca, se torne diante do próprio educando/coachee dispensável, uma vez que nesse momento conquistou autonomia suficiente para trilhar seus passos a partir de suas próprias verdades. E seguir adiante ajudando aos outros nessa arte e tarefa de empoderamento (empowerment) do ser humano.
Uma das condições fundamentais a esse complexo processo de humanização é, sem dúvida, a educação para a compreensão, ideia desenvolvida pelo filósofo e educador Edgar Morin em sua obra “Os sete saberes necessários à educação do futuro” e que pode ser comprovada através do meu trabalho de coaching educacional. Muitos jovens estudantes iniciam seu coaching comigo bastante inseguros no que se refere a suas opções vocacionais e profissionais. Num primeiro momento, partilham que possuem essa ou aquela habilidade ou afinidade em termos de conhecimentos os quais tendem ora para uma determinada área de conhecimento, ora para outra. Numa abordagem mais superficial, em poucos encontros parecem claras as aptidões para determinada área. Este, sem dúvida, é um primeiro momento, que possui sua importância, mas isoladamente não pode definir o direcionamento em termos de escolhas. A aplicação de testes é relevante para perceber interesses e aptidões. Mas esse momento da análise restringe a informação à dimensão intelectual ou objetiva do conhecimento que o jovem traz. Além dessa forma de compreensão mais objetiva ou intelectual que passa pela inteligibilidade e pela explicação existe, segundo Edgar Morin, a compreensão humana intersubjetiva que não se mede apenas pela capacidade de memorizar e analisar dados. Como afirma Morin, essa segunda forma de compreender “comporta conhecimento de sujeito a sujeito. Por conseguinte, se vejo uma criança chorando, vou compreendê-la não por medir o grau de salinidade de suas lágrimas, mas por buscar em mim minhas aflições infantis, identificando-a comigo e identificando-me com ela. O outro não apenas é percebido objetivamente, mas é percebido como outro sujeito com o qual nos identificamos e que identificamos conosco. Compreender inclui, necessariamente, um processo de empatia, de identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade”. MORIN, Edgar. Ensinar a compreensão. In: Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Edições Unesco/Cortez Editora, edição brasileira, 2000, p. 95).
Por essa razao, o acompanhamento daqueles que nos buscam, crianças, adolescentes, jovens ou adultos, não pode ficar atrelado ao observável do conhecimento na sua dimensão objetiva; é preciso que se lançe um olhar mais cuidadoso para sua dimensão intersubjetiva. Cabe ao Coach/educador buscar estratégias para verificar as facilidades e os desafios e obstáculos enfrentados pelo coachee/educando no tocante as duas formas do conhecimento: motivá-lo para perceber a importancia por exemplo, de uma ética da compreensão que requer que o indivíduo seja sempre capaz de aurgumentar ou refutar de forma racional e respeitosa os argumentos contrários em vez de simplesmente rejeitar e, de modo intolerante, se fechar ao diálogo, à acolhida do outro nas suas diferenças.
Concordamos com Morin, quando elenca dois facilitadores dessa educação para uma ética da compreensão: o bem pensar e a introspecção. O bem pensar permite apreender em conjunto o texto e o contexto, o ser e seu meio ambiente, o local e o global, o multidimensional. Já a introspecção com a prática que Morin chama de auto-exame possibilita ao indivíduo compreender suas fraquezas, o que lhe dá abertura para poder compreender as fragilidades dos outros e acolhê-los nas suas diferenças. Esse tipo de compreensão possibilita a consciência da complexidade humana que pode levar a uma abertura subjetiva (empatia) em relação ao outro, ao desenvolvimento de um espírito de tolerância. Para o autor, por fim, a formação do indivíduo para a compreensão é o meio e o fim da comunicação entre as pessoas. Concordamos com ele quando afirma que “dada a importância da educação para a compreensão, em todos os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da compreensão necessita da reforma planetária das mentalidades; esta deve ser a tarefa da educação do futuro”. MORIN, Edgar. Ensinar a compreensão. In: Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paullo: Edições Unesco, 2000, pp. 93-104.
CONDIÇÕES PARA O HUMANIZAR-SE NA EDUCAÇÃO
Uma educação verdadeiramente humanizadora presupõe algumas condições. A primeira delas é auto-compreensão que passa necessariamente pelo auto-conhecimento. Para se conhecer e ter de si uma compreensão realista e justa, a pessoa precisa estar aberta e se perguntar constantemente “quem ela é” “quais são suas possibilidades e limites como ser humano situado historicamente no tempo e no espaço. Ao perceber-se como ser histórico, precisa se compreender como um ser finito, limitado pelas suas circunstâncias familiares, geográficas, econômicas, mas petencialmente infinito. Isso significa que é relativamente determinado pelo seu meio mas guarda em si potencial de auto-superação, de realizar ultrapassagens, de crescer a partir das sombras de seu próprio desconhecimento atual. A segunda condição para a humanização é uma compreensão realista do outro. Isso implica em não perceber o outro como um “outro eu”, uma cópia, um espelho, um reflexo de mim mesmo, tentando moldá-lo à minha imagem e semelhança, como se o outro fosse uma máquina, uma coisa, um objeto. Precisa, portanto, rejeitar qualquer tentativa de coisificação do outro. Nessa compreensão situa-se a noção de alteridade que no trato com os demais indivíduos requer o reconhecimento de que todos devem ser tratados com profundo respeito às suas peculiaridades e diferenças. Necessita perceber que todos nós humanos nos reinventamos a cada instante. Essa reinvenção acontece a partir dos encontros cotidianos e, especialmente, da tomada de consciencia de que não sou eu que realizo as mudanças no outro ou para o outro. Não se pode fazer nada no lugar de ninguém; apenas podemos ajudar o outro a se reerguer, a encontrar dentro dele mesmo forças necessárias para fazer suas ultrapassagens. A terceira condição da humanização é a capacidade de administrar conflitos e paradoxos presentes nos encontros e desencontros das relações consigo, com os outros e com o mundo através do diálogo que supõe abertura do ser para a escuta ativa do outro, sempre a partir do cuidado e do desejo que o outro aprenda, cresça, revele e desabroche seu potencial humano e vocacional. Para isso, toda nossa atividade como Coaches/educadores precisa ser orientada pelo uso da razão sempre alinhada ao pulsar de um coração pleno dos sentimentos de compaixão, amorosidade, compreensão e ternura.
BIBLIOGRAFIA
- FROMM, Erich. O Coração do Homem. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1974, p. 38.
- ARDUINI, “Antropologia – ousar para reinventar a humanidade”, São Paulo: Paulus, 2002.
- ARDUINI, Juvenal. Antropologia: Ousar para reinventar a humanidade, São Paulo: Paulus, 2002, p. 9.
- MORIN, Edgar. “Os sete saberes necessários à educação do futuro”. São Paulo: Edições UNESCO/Cortez Editora, edição brasileira, 2000,
- MORIN, Edgar. Ensinar a compreensão. In: Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Edições UNESCO/Cortez Editora, edição brasileira, 2000, p. 95.
- MORIN, Edgar. Ensinar a compreensão. In: Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paullo: Edições UNESCO, 2000, p. 104.