Soft Skills e Hard Skills: entenda a diferença e como desenvolver essas habilidades

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Com o passar dos anos, as empresas começaram a entender que a junção entre habilidades técnicas e emocionais é fundamental para atrair e reter bons talentos do mercado. São as chamadas soft skills e hard skills. Enquanto a primeira trata dos aspectos comportamentais e emocionais do profissional, a segunda diz respeito às suas competências técnicas, como cursos e conhecimentos voltados a uma área.

Quando uma empresa sabe exatamente qual tipo de profissional procura, fica mais fácil e acessível encontrá-lo e direcioná-lo à vaga ideal para aquele perfil. E, para o profissional, ter conhecimento das suas capacidades, valores e competências é uma forma de ajudá-lo a se aperfeiçoar e a buscar aquilo que mais faz sentido para sua vida, em todas as esferas.

Além disso, um completo conhecimento das competências técnicas e habilidades dos profissionais auxilia os líderes a montarem uma equipe diversa e multidisciplinar, que se complementa dentro das principais atividades e demandas do time.

Neste artigo, você vai entender o que são soft skills e hard skills, especialmente por meio de exemplos que mostram a importância de acessar esses conceitos no mercado de trabalho. Também verá uma dica para se formar e como um(a) profissional de identificar e avaliar as principais competências e habilidades de um indivíduo. Continue a leitura!

Soft skills

As soft skills são habilidades comportamentais. Elas dizem respeito a tudo aquilo que uma pessoa viveu e aprendeu ao longo de sua vida, e que acaba afetando o seu desempenho no mercado de trabalho.

Por se tratarem de atitudes comportamentais e subjetivas dos indivíduos, ligadas às experiências e à forma de se relacionar com o mundo, as soft skills são mais desafiadoras de serem detectadas e também de serem ensinadas. Na maioria das vezes, elas são percebidas no momento em que as pessoas estão se relacionando, como elas lidam com situações de crise ou sob pressão e até mesmo como se comportam em contextos que demandam empatia, por exemplo. 

É importante ressaltar que não existem melhores ou piores soft skills. O que importa é considerar o perfil da empresa, sua cultura organizacional e o que ela espera de um colaborador.

Uma vaga pode demandar um profissional que possua excelente capacidade de comunicação interpessoal, enquanto outra vaga pede uma pessoa organizada e que tenha capacidade de concentração, não sendo, por exemplo, a excelente comunicação interpessoal uma exigência. 

Além disso, a forma como as soft skills são identificadas e avaliadas podem variar de um cargo para outro, por exemplo, de um menor aprendiz a um gestor sênior. Dessa forma, não existe um padrão a ser seguido, mas a análise para combinar a melhor vaga para o profissional mais adequado conforme o seu perfil.

Soft skills: exemplos

Veja alguns exemplos de soft skills que são bastante consideradas no momento da contratação de um funcionário, durante os testes realizados nos processos de recrutamento e seleção:

  • comunicação interpessoal;
  • inteligência emocional;
  • persuasão;
  • flexibilidade;
  • trabalho em equipe;
  • proatividade;
  • resiliência;
  • resolução de conflitos;
  • liderança;
  • confiança;
  • criatividade;
  • comunicação;
  • organização;
  • colaboração;
  • foco em resultados;
  • paciência;
  • capacidade analítica;
  • cordialidade;
  • ética;
  • dentre outras.

Hard skills

As hard skills dizem respeito às competências técnicas de um indivíduo. São os conhecimentos adquiridos e técnicas aprendidas por uma pessoa, por meio de cursos, treinamentos, leituras e outros tipos de processos de aprendizagem.

Elas são as primeiras características citadas em uma vaga de emprego e, na maioria das vezes, as divulgações de vagas em aberto são iniciadas com base na necessidade de uma empresa em encontrar um profissional que possua uma hard skill específica, no caso, uma graduação ou especialização, por exemplo.

Diferentemente das soft skills, elas são facilmente aprendidas por uma pessoa e também identificadas ou medidas de maneira mais simples, por meio de testes e formas variadas de se avaliar uma pessoa por seu conhecimento técnico. Dessa forma, as soft skills são muito mais fáceis de serem comprovadas.

Hard skills: exemplos

Geralmente, as hard skills são facilmente identificadas, principalmente porque estão disponibilizadas no currículo do profissional, precisando ser comprovadas no seu dia a dia de trabalho. Veja as hard skills mais observadas pelos recrutadores:

  • graduação na área de atuação;
  • especializações;
  • mestrado;
  • doutorado;
  • proficiência em língua estrangeira; 
  • cursos específico;
  • gestão de projetos;
  • mecânica de motores;
  • programação;
  • domínio de excel avançado;
  • contabilidade;
  • computação científica;
  • gestão de pessoas;
  • operação de máquinas;
  • conhecimento prático em um processo específico;
  • habilidades ligadas à tecnologia;
  • computação em nuvem;
  • inteligência artificial;
  • UX design;
  • análise de negócios;
  • vendas;
  • produção de vídeo;
  • dentre outras.

Diferença entre hard skills e soft skills 

Como foi possível perceber, a principal diferença entre as soft skills e as hard skills é a capacidade de identificá-las e avaliá-las para saber se aquele profissional está ou não adequado para determinada vaga. Afinal, as hard skills podem ser facilmente comprovadas, enquanto as soft skills demandam conhecimento de um profissional especialista em comportamento humano.

Durante muito tempo, as hard skills, que tratam da formação do indivíduo, foram as principais características observadas pelas empresas ao decidir dar ou não aquela vaga ao candidato ou até mesmo promover um colaborador. Hoje, porém, para além de conhecimento técnico, uma pessoa é igualmente avaliada por sua inteligência emocional, capacidade de trabalhar em equipe e várias outras habilidades que até pouco tempo eram ignoradas.

Afinal, um profissional pode possuir todas as capacidades técnicas exigidas para o cargo que quer ocupar, formação completa em sua área e conseguir colocar em prática tudo o que aprendeu. Porém, se não reunir comportamentos importantes para lidar com os colegas de trabalho, os desafios do dia a dia da empresa e capacidade de comunicação, por exemplo, chegará um momento em que poderá ser desligado da empresa por não saber conduzir os aspectos emocionais tão importantes para a organização.  

Assim, em muitos casos, as hard skills podem ser importantes para fazer com que o profissional seja contratado por uma empresa, mas somente se apresentar ou desenvolver as soft skills necessárias conseguirá se manter e até mesmo crescer dentro da empresa.

Por isso, especialmente no que se refere às soft skills, é fundamental contar com um profissional apto a identificar, analisar e mapear o perfil comportamental de um candidato a uma vaga. Dessa forma, a empresa poderá realizar a escolha certa de acordo com suas expectativas, evitando alto índice de rotatividade, que gera custos e prejuízos ao negócio.

Como avaliar soft skills

Para identificar as soft skills de um indivíduo é preciso acesso a metodologias e ferramentas específicas, capazes de auxiliar coaches, psicólogos, pedagogos, gestores de Recursos Humanos e demais profissionais da área de desenvolvimento humano a direcionarem a pessoa avaliada a compreender sua forma de atuar e se relacionar com o mundo. 

Uma dessas ferramentas, que faz parte da metodologia do COP Maria Antônia, é a Espiral de Forças. Trata-se de um assessment que aprimora a avaliação de soft skills em processos de desenvolvimento humano.

O teste de Espiral de Forças é composto por 144  afirmativas que se relacionam com 24 forças pessoais do indivíduo, como pensamento crítico, empatia, criatividade, adaptabilidade, prudência, pensamento analítico, dentre outros exemplos. A partir das respostas dadas, o profissional avaliador tem acesso ao mapeamento das potencialidades da pessoa, mostrando quais são suas maiores forças e as maneiras de potencializá-las. 

Quer saber como se preparar para aplicar esses conhecimentos junto a seus clientes? Inscreva-se para a formação em Analista de Espiral de Forças.

O curso certifica profissionais que pretendem aplicar esse assessment nos processos de coaching, orientação vocacional, reorientação de carreira e gestão de pessoas ou outros processos de desenvolvimento humano.

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